Invente-se uma nova ambição para o troço que nos espera: sem ambição nem desaventurança cá andaremos, por entre vales de indiferença e repúdio...
Vídeo de factos não passíveis de comentário, tal a sorte (ou displicência?) dos intervenientes...
Rally ao Domingo será indigesto...
Como o errante do destino que corre desenfreado para um fim sem retorno, andamos todos, meros pedintes da luz que já não ilumina.
Mas que dizer de uma solidariedade que já não é ajuda mas paga de preço medido, sem ser igualitário?
E que significado assume o solidário? Ou será a solidão uma alma de voo longo e raso por entre as brumas de uma vida que corre por entre bravios e revoltosos mares de desesperança...
Retirado de um blog, este vídeo retrata bem a consideração do ser humano para com os seus companheiros de planeta. O que fizeram os cientistas quando encontraram uma metrópole fantástica, com túneis, casas, creches e salões subterrâneos construídos por seres bem mais pequenos em tamanho do que nós? Já sabeis a resposta? Pois bem, afundaram tudo em cimento líquido para depois estudarem...
Piada extremamente matemática, embora inteligível por todos...
(A Ponte não morreu) x 10 10
Isto é fantástico! Desculpai-me, sem querer ofender cristãos ou não-cristãos, permiti-me esta constatação: fenómeno mecânico religioso de cobrança de fé, embora pouco ecológico...
"Meta uma moeda no lampadário para iluminar o caminho..."
A evidência que mais me assusta é a da ignorância. Ignorância de todos os dias, perpetuada por uma tal maldade mesquinha que parece atravessar todas as barreiras do consciente e inconsciente. Já me começam a fartar os jogos de palavras e de tradição, aquele sopro no coração que não se sente mas que dura tempo demais. Não fui nem nunca serei tal como quereriam que fosse, daí o meu inconstante e desequilibrado equilíbrio, de palavra fácil despejada de forma errante e difícil de prever.
A escola (minúscula) é antro de desequilíbrio quer social quer democrático, completo antagonismo do que entendo por Escola. é cada vez mais assumida uma tomada do poder pela corja da bata branca e palmatória, a fazer reviver velhos e decrépitos tempos idos de repressão que parece fazer saudade a muitos, transformando-se mesmo em mito. É um sistema em falência completa, como a família que deveria educa.
Por quantas escolas mais teremos de passar, já que a solução está aqui tão perto? Continuaremos a apostar no modelo individualista, onde cada professor, rei do seu espaço e das criaturas, trabalha sozinho, publica só para si e constrói na solidão?
Infelizmente, parece-me que o despertar estará longe. Cada vez mais desfaleço sem esperança e me convenço que mesmo existindo um Projecto firme e sólido, as pessoas, essas, na sua mesquinhez, tacanhez e soturna mediocridade, jamais mudarão e, assim sendo, também a escola não passará da letra minúscula.
Perdido no mar de desaparecidos, à espera da verdade destinada, assim vive o André. De barba longa, acompanhado pelo Piloto, rafeiro leal. Quando o vi não me reconheceu, nem eu tal esperava.
Ah! Escola da vida madrasta de outrém que procura incessantemente qualquer réstia de esperança num futuro impossível de sonhar...
Fintando o tempo de desgosto, sóbrio como o vento esvoaçante, esgueirando-se por entre os bancos frios de ferro e madeira, atira com um olhar desgraçado. Na ardósia, escura como noite sem luar, sofria um amigo, companheiro de aventuras de Verão.
Todos os dias era uma repetição de sofrimento interminável. Sempre os mesmos suspeitos, alvos frágeis de uma crueldade tal, que de tão gélida e atroz, já era normal, numa escola normal, numa cidade normal.
Mas a escola era nova, com mesas e bancos novos brilhantes. as expressões, essas, eram as mesmas de há trinta anos.
O andré andava na escola faziam agora cinco anos. A vida foi bastarda para o André. Não conheceu a mãe, habitava um bairro social ao lado de um condomínio fechado, gradeado de luxo (por vezes penso, quem serão os prisioneiros e quem será livre). O indivíduo a quem chamavam de seu pai, não passava de um embriagado que o maltratava. A sua única escapatória foi tantas vezes a rua, amiga de histórias sem fim, mas tantas vezes também, madrasta de um incorrigível sentimento de exclusão colorido.
A escola nada fez pelo André. Repetiu vezes sem fim sons, operou infinitas vezes sem significado, quase que aprendia a escrever para "mandar uma carta à mãe".
Vivemos um sistema defunto, ladeado por abutres de bata branca e régua perfurada na mão, há muito enterrado que se suicidou e viu as custas pagas por um Ministério Central, que tudo parece controlar.
Amanhã continuo...
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