É a vida...
(das novas oportunidades alcançadas)
Mesmo seleccionando as personagens, é difícil encontrar tanta imbecilidade junta.
Será igual a alguma pesquisa de rua em Portugal? E que tal um inquérito semelhante à porta de uma qualquer festa das "Novas Oportunidades"? É só uma ideia...
(é favor ligar as colunas ou ler as legendas - em Inglês)
E sem surpresas, pelo menos para mim, está à frente o delfim de Bush. Merecedor de uma reflexão profunda sobre qual o papel da escola na evolução da Democracia, enquanto escola democrática em si mesma. Resultados à vista, ou talvez não:
Por favor consulte este SITE
Programa da Fátima Lopes, hoje. Um pato que tem o hábito de dizer anedotas e que só sabe contar até 10, saiu-se hoje com uma grande, diria mesmo grandessíssima anedota, que mosra bem o estado cultural que grassa pelo tubo ou plasma ou LCD, em nossas casas, todos os dias (ou não). Em tom zombeteiro, contou:
"Eram dois indivíduos, um que tinha um curso superior e o outro não. O cursado perguntava ao outro quem eram figuras histórias e o outro não sabia.
Dizia o primeiro que o outro devia ser mais culto, ficava-lhe mal não saber quem era o Camões ou a mãe do D. Afonso Henriques ao que o outro perguntou se ele sabia quem é o António Dias Carvalho.
- Não sei.
- É o tipo que dorme em tua casa enquanto estás nos cursos."
Ao que parece, a Fátima Lopes admitiu que de facto, esta tinha piada...
Grande hino (com h) à Educação.
Dedicado a todos os avenses que com os seus comentários/insultos idiotas e tacanhos, de quem não sabe pensar por si, acham que os alunos da Ponte não "aprendem nada".
"E que tal perguntar porquê?" - repliquei eu.
Em conversa com um amigo, já tarde da noite, exaltei ânimos como há muito não sentia. Dizia ele: "E o que raio queres que eu faça? Estamos sozinhos nas escolas. Estou farto desta porcaria de vida!".
Por vezes mantenho conversas interessantes e partilho situações ainda mais engraçadas, como a daquela minha colega do 1º ciclo (verdadeira assunção da palavra- colega) que bebi o leite escolar, não havendo depois suficiente para quem foi destinado. E pior, ainda pedia a uma funcionária para o coloca no frigorífico, de manhã. Citação: "E esta, hein?"
Mas ouço e ouço e ouço. Chego a uma constatação desconcertante: como a metamorfose que faz da lagarta feia borboleta bonita, passarão os professores por transformação contrária quando vinculam?
Invente-se uma nova ambição para o troço que nos espera: sem ambição nem desaventurança cá andaremos, por entre vales de indiferença e repúdio...
Como o errante do destino que corre desenfreado para um fim sem retorno, andamos todos, meros pedintes da luz que já não ilumina.
Mas que dizer de uma solidariedade que já não é ajuda mas paga de preço medido, sem ser igualitário?
E que significado assume o solidário? Ou será a solidão uma alma de voo longo e raso por entre as brumas de uma vida que corre por entre bravios e revoltosos mares de desesperança...
Alarma-me o desrespeito pela propriedade comum.
Ontem à noite vi duas situações que me deixaram doente.
Na primeira, senhora de bela aparência, faz pausa na ginástica diária de caminhada para destruir uma árvore, arrancando ferozmente galhos e ramos, como se fosse normal, provavelmente para plantar em sua casa.
Pouco tempo depois, um jovem abana quatro ou cinco vezes uma outra árvore, do mesmo jardim, para provocar a gargalhada de companheiros.
É de acrescentar que a minha manifestação de desagrado provocou reacções menos próprias de serem aqui escritas.
Parece de menos importância, à primeira vista, mas já não basta a delapidação constante da Natureza para serem feitos jardins organizados, ainda temos que aturar estas bestas?
"E iniciou também uma luta desmedida contra colegas e contra ele próprio, sem pensar nas consequências.
Oscilando entre a candura de um escondido carinho e a abrupta rigidez brutal, o Fábio percorria os dias com dificuldade. às vezes, simples plamada no ombro era suficiente.
Mais tarde soube a razão verdadeira de tais desenlaces: a cave escura, as ameaças e as suas fugas eram prática comum num mundo que por vezes de mais ignoramos na nossa ignorância falaciosa. É mais fácil não acreditarmos do que o querermos acreditar.
Li há muito tempo, que o medo é um instinto de auto-preservação animal. Imaginemos agora o medo constante."
Em quanto tempo conseguis dizer? Eu não consigo, francamente...
Blogs amigos
Educacional