Quando se volta a falar de um carro totalmente eléctrico, sem necessitar de combustão para se movimentar, é bom que recordemos o passado. Em especial quando se preparam para o lançar em Potugal, daqui a uns tempos...
Uma pergunta, contudo: para quando o hidrogénio?
Parece que, segundo alguns cientistas, ainda este ano se vai dar o degelo completo do Pólo Norte. A ler com atenção aqui (Inglês) ou aqui (Português).
Pedia atenção especial para o pequeno vídeo, que pode chocar as mentes mais sensíveis.
Uma dúvida me tem assolado e conversas várias gerado. O que é natural e o que é artificial?
Aprendemos que "natural é tudo o que é da Natureza e artificial o que é criado pelo Homem". Analisemos: o Homem é por defeito, egocêntrico, senão vejam-se as concepções do nosso Planeta e sistema solar em tempos idos, como o centro do Universo. Se somos tão concentrados na nossa própria Natureza, poderemos assumi uma postura de investigação verdadeiramente desligada desta ideia? Não me parece.
Por outro lado ainda, serão os ninhos de pássaros "naturais" ou "artificiais"? E o Homem, enquanto criador, tal como concebemos será mais ou menos artificial do que o cuco que ursapa os ninhos de outros compinchas alados com penas?
Ainda por outro lado, veja-se os computadores. Duvidarão, à primeira vista que são algo "artificial"? Se pensarmos com atenção, seremos tão diferentes em forma e resposta de um computador hiper programado, capaz de dar respostas ao acaso?
E o que é orgânico, poder-se-á depreender que é natural?
Alarma-me o desrespeito pela propriedade comum.
Ontem à noite vi duas situações que me deixaram doente.
Na primeira, senhora de bela aparência, faz pausa na ginástica diária de caminhada para destruir uma árvore, arrancando ferozmente galhos e ramos, como se fosse normal, provavelmente para plantar em sua casa.
Pouco tempo depois, um jovem abana quatro ou cinco vezes uma outra árvore, do mesmo jardim, para provocar a gargalhada de companheiros.
É de acrescentar que a minha manifestação de desagrado provocou reacções menos próprias de serem aqui escritas.
Parece de menos importância, à primeira vista, mas já não basta a delapidação constante da Natureza para serem feitos jardins organizados, ainda temos que aturar estas bestas?
Cá está uma imagem elucidativa da fragilidade da nossa existência.À esquerda temos toda a água existente na Terra. À direita todo o ar da atmosfera.
O tempo urge e nós o deixamos caminhar a passos cada vez mais largos para o abismo da destruição. Haverá ainda salvação? Poderá haver futuro para as ferações vindouras? quero acreditar que sim...
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