A evidência que mais me assusta é a da ignorância. Ignorância de todos os dias, perpetuada por uma tal maldade mesquinha que parece atravessar todas as barreiras do consciente e inconsciente. Já me começam a fartar os jogos de palavras e de tradição, aquele sopro no coração que não se sente mas que dura tempo demais. Não fui nem nunca serei tal como quereriam que fosse, daí o meu inconstante e desequilibrado equilíbrio, de palavra fácil despejada de forma errante e difícil de prever.
A escola (minúscula) é antro de desequilíbrio quer social quer democrático, completo antagonismo do que entendo por Escola. é cada vez mais assumida uma tomada do poder pela corja da bata branca e palmatória, a fazer reviver velhos e decrépitos tempos idos de repressão que parece fazer saudade a muitos, transformando-se mesmo em mito. É um sistema em falência completa, como a família que deveria educa.
Por quantas escolas mais teremos de passar, já que a solução está aqui tão perto? Continuaremos a apostar no modelo individualista, onde cada professor, rei do seu espaço e das criaturas, trabalha sozinho, publica só para si e constrói na solidão?
Infelizmente, parece-me que o despertar estará longe. Cada vez mais desfaleço sem esperança e me convenço que mesmo existindo um Projecto firme e sólido, as pessoas, essas, na sua mesquinhez, tacanhez e soturna mediocridade, jamais mudarão e, assim sendo, também a escola não passará da letra minúscula.
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