Duas notícias que me despertaram o interesse, hoje:
"três toneladas de haxixe foram queimadas na Lipor II da Maia
Duas carrinhas carregadas com três toneladas de droga deram hoje entrada na Lipor II,a empresa gestora de lixos residuais do Grande Porto, para serem incineradas. A operação " Destruição de Estupefacientes" teve por objectivo pôr fim aos 3200 quilos de droga apreendidos em Setembro do ano passado, numa praia de Aveiro." in Público
e
"Animais do jardim zoológico da Maia com comportamentos estranhos
Vários animais do jardim zoológico revelaram hoje comportamentos no mínimo estranhos. Do elefante às cobras, o ar apático e descontraído com que estes animais presentearam hoje as visitas, intrigaram os tratadores e restantes funcionários do jardim zoológico. Alguns dos animais chegaram mesmo a permanecer de olhar fixo no céu ou outros objectos aleatórios, durante horas."
A adaptação do inadaptado:
"Já não me lembro da cara da minha mãe. Nunca vi o meu pai. Fugiu quando eu era pequeno. Mas não faz mal. às vezes choro porque me quero lembrar da cara da minha mãe e não consigo. Quando sonho sei que ela está lá, no meu sonho, mas acordo sempre zangado porque não me lembro da cara da minha mãe"
Excerto de um texto, agora autorizado a ser publicado, escrito por um aluno amigo de uma escola de Matosinhos, em 2006, depois de várias faltas disciplinares e muitos arrufos.
Piada extremamente matemática, embora inteligível por todos...
(A Ponte não morreu) x 10 10
Todos os dias, naquele final, entre o sonho e o visível, recorro a estas gargalhadas. São tiradas diárias do melhor humor que já li...
URL para site: http://www.wulffmorgenthaler.com/default.aspx
Para mim, faz jus ao título de melhor vídeo do ano. Uma reflexão pura do que é ser criança num mundo adulto tantas vezes doente e demente. Quantos de nós terão parado para pensar no que é sermos adultos e como fomos construindo esta "adultez". Modelos ou modelados?
É isto que faz, depois de um dia pasmacento, ter uma conversa com um grande amigo, tão esquizofrénico como eu, a horas indecorosas:
eu: então porreiro
vamos lá
ReRu: :)
eu: esqueci-me do "pá" a seguir ao porreiro
ReRu: eu gostei do Lampadário...
Fod*-s*
...
e sabes do melhor?
não dá troco...
em Paranhos se meteres dois euros pra uma velinha em memoria de uma pessoa acendem 4!!!!!!!!!!!!
acendes por ti e pelos outros...
eu: ehehehehehe
leste o post antes desse?
ReRu: é a promoção da solidariedade e a apologia da equidade...
os que podem (pq n tem trocos) acendem pelos outros que n podem...
eu: também gosto das cestas de peditório na igreja
é de um vime maldoso...
ReRu: e a conjugação?
Vime + Bata branca....
LOL
eu: ehehehehe
ReRu: foi assim q o salazar s f*de*...
eu: os diáconos são os palhaços do sítio
ReRu: a bata é que era roxa...
foi por alturas da quaresma e o Cerejeira tava preceito....
lololololololololololol
eu: nem mais
para se ser diacono é preciso ser mesmo besta
andas a fazer o serviço de padre
sem ganhar cheta
ReRu: pois é...
ouvi dizer q hoje houve uma parada deles na Avenida Paulista em S- Paulo...
Viste?
eu: Sim
Marcha orgulho Diá Cu nu
ReRu: claro
eu: vou ver se dá troco amanha
dorme bem
"profundamente"
ReRu: lol
Isto é fantástico! Desculpai-me, sem querer ofender cristãos ou não-cristãos, permiti-me esta constatação: fenómeno mecânico religioso de cobrança de fé, embora pouco ecológico...
"Meta uma moeda no lampadário para iluminar o caminho..."
A evidência que mais me assusta é a da ignorância. Ignorância de todos os dias, perpetuada por uma tal maldade mesquinha que parece atravessar todas as barreiras do consciente e inconsciente. Já me começam a fartar os jogos de palavras e de tradição, aquele sopro no coração que não se sente mas que dura tempo demais. Não fui nem nunca serei tal como quereriam que fosse, daí o meu inconstante e desequilibrado equilíbrio, de palavra fácil despejada de forma errante e difícil de prever.
A escola (minúscula) é antro de desequilíbrio quer social quer democrático, completo antagonismo do que entendo por Escola. é cada vez mais assumida uma tomada do poder pela corja da bata branca e palmatória, a fazer reviver velhos e decrépitos tempos idos de repressão que parece fazer saudade a muitos, transformando-se mesmo em mito. É um sistema em falência completa, como a família que deveria educa.
Por quantas escolas mais teremos de passar, já que a solução está aqui tão perto? Continuaremos a apostar no modelo individualista, onde cada professor, rei do seu espaço e das criaturas, trabalha sozinho, publica só para si e constrói na solidão?
Infelizmente, parece-me que o despertar estará longe. Cada vez mais desfaleço sem esperança e me convenço que mesmo existindo um Projecto firme e sólido, as pessoas, essas, na sua mesquinhez, tacanhez e soturna mediocridade, jamais mudarão e, assim sendo, também a escola não passará da letra minúscula.
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